Ainda Estou Aqui: Filme de Walter Salles é o favorito da crítica em Veneza

Ainda Estou Aqui: Filme de Walter Salles é o favorito da crítica em Veneza

Filme concorre ao Leão de Ouro

Pedro Sobreiro
6 de setembro de 2024 - 3 min leitura
Notícias

A revista inglesa "Screen International", que é composta por críticos de cinema do mundo inteiro, elegeu o filme nacionalAinda Estou Aqui, como o melhor do Festival de Veneza.

O ranking faz uma média com as notas, e o filme de Walter Salles está na liderança com média de 3,89. O segundo da lista é The Room Next Door, de Pedro Almodóvar, com 3,85. O Top 3 é fechado por Harvest, de Athina Rachel Tsangari, com 3,60.

A nível de comparação, o badalado Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips, teve nota média de 3,25.

Apesar deste ranking não influenciar diretamente na disputa do festival, ele funciona como um termômetro para a temporada de premiações, já que reúne críticos votantes dos principais prêmios.

O filme concorre ao Leão de Ouro. O vencedor será revelado neste sábado (7).

Aplaudido por 10 minutos no Festival de Veneza, Ainda Estou Aqui, o novo filme dirigido por Walter Salles, que marca a reunião do diretor com Fernanda Montenegro após 26 anos do lançamento do clássico Central do Brasil, ganhou seu primeiro trailer oficial. Confira abaixo.


Porém, quem está sendo elogiada desta vez é Fernanda Torres. Selton Mello também integra o elenco. O pôster oficial também foi divulgado recentemente. Confira:

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Primeiro filme Original Globoplay, Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre.

“Estamos felizes de ir a Veneza com um filme tão pessoal. O livro de Marcelo me marcou profundamente, e nos convida a olhar essa história do ponto de vista de sua mãe, Eunice," disse Salles. "No centro desse relato há uma mulher que teve que se reinventar e romper com os laços patriarcais das famílias brasileiras. Eunice, em sua contenção, traça uma forma de resistência incomum. O livro e o filme podem ser vistos como um relato sobre a reconstrução de uma memória individual conduzida por essa mulher, que se sobrepõe à busca pela reconstrução da memória de um país, o Brasil. Essa sobreposição entre o pessoal e o coletivo é uma das razões pelas quais quis fazer este filme. A busca da família Paiva se confunde com a luta pela redemocratização do Brasil."

Ainda Estou Aqui está na disputa por uma vaga para ser o filme que vai representar o Brasil na categoria Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. A escolha sai no dia 23 de setembro.

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