
Armadilha: Conheça a história real que inspirou o novo filme de M. Night Shyamalan
Josh Hartnett vive serial killer encurralado pela polícia durante concerto de diva pop

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[Cuidado com possíveis spoilers do final de Armadilha!!]
A premissa de Armadilha, o novo filme de M. Night Shyamalan, é interessantíssima: E se a polícia utilizasse um evento real para prender um serial killer procurado por diversos assassinatos?
É nessa arapuca que Cooper, o Açougueiro (Josh Hartnett), se mete ao levar sua filha adolescente para um show da diva pop Lady Raven, interpretada pela filha de Shyamalan, Saleka. O cerco só vai terminar quando a polícia encontrar o criminoso ou quando todas as pessoas do estádio passarem por uma revista ao saírem do show.
O que torna mais interessante ainda é saber que a história não está longe da realidade.
CRÍTICA: Armadilha: Shyamalan arma outra arapuca para si mesmo, mas escapa graças a Josh Hartnett
EXPLICADO: Armadilha: O que acontece com o serial killer no final?
Armadilha é baseado em fatos reais?
A grande inspiração para a história de Armadilha vem de uma situação real, a Operação Flagship, organizada por uma equipe dos U.S. Marshals, uma espécie de Polícia Federal dos EUA, em 1985.
A equipe precisava capturar um bando de fugitivos em Washington, DC. Para manter os riscos baixos, a equipe enviou cartas para os últimos endereços conhecidos de mais de 5.000 fugitivos, dizendo que eles haviam ganhado dois ingressos grátis para o próximo jogo de futebol americano entre o Washington Redskins (hoje em dia Washington Commanders) contra o Cincinnati Bengals. Além disso, eles também teriam uma oportunidade de ganhar ingressos adicionais para o Super Bowl, o maior evento esportivo dos EUA.
Em entrevista à Empire, o próprio Shyamalan disse que a história foi hilária. “Os policiais eram literalmente líderes de torcida e mascotes. Esses caras estavam dançando quando entraram”, disse.
Os fugitivos foram pegos pela polícia?
Os policiais criaram uma nova rede de TV, a Flagship International Sports Television, que seria a responsável pela entrega dos ingressos e pediu para que os "vencedores" fossem até o Washington Convention Center na manhã do jogo para um café da manhã.
Quando o dia chegou, eles estavam, de fato, disfarçados de líderes de torcida, trabalhadores de eventos e um mascote fantasiado de galinha. Ao contrário do filme de Shyamalan, os agentes que trabalhavam na Flagship não podiam fazer nada que levantasse suspeitas sobre a multidão, que consistia apenas de fugitivos potencialmente perigosos e seus acompanhantes.
Ao contrário do filme de Shyamalan, a operação foi bem sucedida. Quando a palavra-código "surpresa" foi dita, assim como a usada no filme e que um vendedor conta para o assassino, o auditório foi invadido e 101 prisões foram feitas naquele dia.
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