Wonka cria mundo encantador e Timothée Chalamet brilha em fantasia para famílias

Wonka cria mundo encantador e Timothée Chalamet brilha em fantasia para famílias

A história de origem do criador da Fantástica Fábrica de Chocolate estreia em 7 de dezembro nos cinemas

Bruna Nobrega
5 de dezembro de 2023 - 3 min leitura
Notícias

Depois de As Aventuras de Paddington, ficou claro que, se tem uma coisa que o diretor Paul King sabe fazer, é criar histórias encantadoras para a família. Com Wonka, não é diferente.

Aqui, os recentes debates online sobre Willy Wonka ser, na verdade, um homem sombrio que causou a morte de várias crianças em A Fantástica Fábrica de Chocolate passam longe. Na história de origem, King e o roteirista Simon Farnaby trazem referências do personagem eternizado por Gene Wilder em 1971 com muita fantasia.

No filme, Willy Wonka (Timothée Chalamet) acaba de chegar de viagem após passar sete anos buscando novos ingredientes e aperfeiçoando a arte de fazer chocolates. Ele está determinado a construir sua loja, mas se vê impedido pelo Cartel do Chocolate e uma golpista vivida brilhantemente por Olivia Colman, que se diverte no papel.

Aliás, a diversão na hora de gravar o excêntrico é o essencial para que o Oompa-Loompa de Hugh Grant seja hilário e não, bizarro. O ator emprestou todo seu sarcasmo e irreverência para o pequeno personagem laranja e todas as suas cenas são ótimas descontrações em tela.



Tudo acaba sendo equilibrado com um tom emocionante ao mostrar a motivação de Wonka para criar sua loja de chocolates por conta da conexão com a mãe (Sally Hawkins) e os números musicais grandiosos que se aproveitam do mundo mágico criado por King para criar verdadeiros espetáculos em tela.

Wonka, na verdade, é visualmente impecável do começo ao fim. Desde cada bombom de chocolate que tem a aparência perfeita para deixar qualquer espectador com vontade, até os figurinos e cores que balanceiam o mundo real com algo encantado

Timotheé Chalamet surpreende não só com uma boa voz para sustentar o musical, mas também com o tom mais leve que traz para o papel, diferente de trabalhos anteriores seus como Duna e Me Chame Pelo Seu Nome. Com muito carisma, ele traz uma ingenuidade e otimismo essenciais para convencer como a versão jovem do personagem tão conhecido. Sua última cena musical é de deixar qualquer um segurando as lágrimas.

No final, Wonka cai muitas vezes em um humor simples, encabeçado principalmente pelo Chefe da Polícia de Keegan-Michael Key, mas unido ao mundo mágico e à nostalgia é capaz de cativar qualquer público.

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