
DC: Ranking de Todos os Filmes do DCEU, do pior ao melhor
Enquanto entramos em um momento de grande transição na DC dos cinemas, é hora de avaliar todos os filmes já lançados até aqui

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O Universo Estendido DC (DCEU) está chegando ao fim. Seu último suspiro veio em 2023, com The Flash, que mistura diversas linhas do tempo e acontecimentos de longas passados em uma trama no multiverso e Aquaman 2: O Reino Perdido, que terminou a continuidade sem muita energia. Vamos para uma nova era da DC nos cinemas, capitaneada por James Gunn e Peter Safran e com seu marco zero em Superman: Legacy, com estreia prevista para 2025.
Iniciado em 2013 como uma resposta da Warner ao bem-sucedido MCU, da Marvel, o DCEU acabou atropelado por diversas mudanças de visão criativas, trocas de diretores e uma série de projetos conturbados. Embora o universo não tenha sido tão coeso quanto o de seu rival, ele também foi responsável por boas histórias e a ascensão de diversos atores e atrizes como símbolos em seus papéis.
Como a DC passa por essa virada de página nos cinemas, este é o momento ideal para avaliarmos todos os longas do DCEU até aqui. Quatro membros da equipe do Chippu (Thiago Romariz, Guilherme Jacobs, Bruno Silva e Bruna Nóbrega) fizeram suas listas pessoais com os 15 filmes do DCEU, do melhor ao pior, para criarmos um ranking com base na fusão de cada lista. Basicamente, cada posição rendia um ponto, e quanto mais pontos, mais alta a posição do filme.
O resultado você vê abaixo. Vamos lá:
15) Esquadrão Suicida
Talvez um dos filmes mais alardeados pela internet por conta das escolhas de visual e as estripulias do método de Jared Leto para interpretar o Coringa, Esquadrão Suicida chegou aos cinemas como uma colcha de retalhos bizarra com algumas ideias interessantes — que acabaram sobrevivendo ao desastre — e zero coerência entre as partes.
O filme protagonizado pelo anti-herói de Dwayne “The Rock” Johnson deve ficar na memória mais pelo esforço do ator em cavar uma vaga em filmes de super-herói do que pela trama em si, na qual Adão Negro é ofuscado por uma cidade abarrotada de efeitos visuais ruins e pela dupla de coadjuvantes de Gavião Negro (Aldis Hodge) e Senhor do Destino (Pierce Brosnan). Foi aqui que mudou a hierarquia de poder dentro do DC Studios — só não da maneira que The Rock esperava.
13) Liga da Justiça
O DCEU ficou marcado por projetos grandes demais para não irem aos cinemas, mesmo marcados por inúmeros problemas, mas nenhum simboliza tanto essas dificuldades quanto Liga da Justiça. O que deveria ser a joia da coroa deste projeto da DC nos cinemas se tornou uma bagunça marcada por troca de diretores, um cavalo de pau no tom da história, muitas regravações e, claro, o bizarro apagamento via CGI do bigode de Henry Cavill.
Lançado já no apagar das luzes do DCEU, o segundo filme do Shazam! cumpre tabela com segurança ao trazer ainda mais do bem-humorado herói de Zachary Levi confortável em seu papel ao lado de uma família super-poderosa, mas ainda assim não consegue se desvencilhar dos problemas de roteiro.
Parte de uma era do DCEU em que faltava supervisão criativa, Mulher-Maravilha 1984 acabou apenas com a visão da diretora Patty Jenkins, que viu na dificuldade de aliar sua versão mais otimista da super-heroína ao cinismo geral do universo DC na humanidade ao redor de seus heróis. Funcionou no primeiro filme, não deu tão certo no segundo.
O filme mais polarizador do DCEU é também o ponto onde as desconfianças com o projeto se iniciaram. O até então infalível Zack Snyder mostrou a que veio no primeiro embate entre Batman e Superman nas telonas com grandiloquência e soluções de roteiro duvidosas, que acabaram norteando a sequência de filmes que veio depois, já que a Warner dobrou a aposta no diretor. Você pode amar ou odiar Batman vs Superman e seu diretor, mas é impossível ficar indiferente a ele.
Às vezes divertido, em grande parte pelos conceitos visuais inspirados de James Wan, Aquaman 2 sofre por ter um roteiro que já chega bagunçado e é piorado por conta do que parece ter sido uma pós-produção completamente maluca, com refilmagens a mil e efeitos especiais irregulares. Fica o carisma de Jason Momoa e Patrick Wilson, mas é pouco considerando o quanto o primeiro filme soube aproveitar todo seu ótimo elenco.
8) Shazam!
Também parte da safra de filmes pós-Liga da Justiça do DCEU, Shazam conseguiu aproveitar a falta de lastro criativo para entregar uma aventura despretensiosa na qual Billy Batson ganha o poder de heróis e deuses da mitologia grega com simplicidade e muito bom-humor.
Foi necessário uma necessidade de conteúdo para o streaming decorrente da pandemia e uma intensa campanha na internet para darem a Zack Snyder a chance de publicar, por completo, sua visão para Liga da Justiça, no HBO Max. O resultado é um épico de quatro horas que está mais carregado do que nunca com as idiossincrasias do diretor, mas também é mais coerente do que a versão bagunçada que foi para o cinema.
Um dos maiores acertos do DCEU foram as suas escalações, e poucos ficaram tão marcados por seus papéis quanto Margot Robbie, que teve a oportunidade de interpretar a Arlequina em três filmes. Destes, nenhum explora tanto as várias facetas da personagem quanto este filme solo, que intercala uma história de emancipação da personagem com ótimas cenas de ação.
5) The Flash
Sim, o filme tem efeitos visuais, no mínimo, duvidosos e está ancorado a uma série de personagens e filmes que a DC já havia descartado nos cinemas. Mas a aventura solo do velocista é uma história que funciona por si só, apesar das inúmeras referências e incursões ao multiverso.
O primeiro filme do DCEU é, até hoje, uma de suas obras mais bem realizadas, concorde ou não com as decisões criativas de Zack Snyder para o filme. Sua versão mais sóbria para o Superman divide opiniões até hoje, mas entrega uma reflexão diferente sobre o kriptoniano que se tornou o super-herói mais importante de todos os tempos.
3) Aquaman
Com um universo construído de trás pra frente, vários heróis da DC acabaram com suas histórias de origem contadas após participações em filmes de equipe, como é o caso de Aquaman. Funcionou para o Rei dos Mares interpretado por Jason Momoa, que contou neste longa dirigido por James Wan com uma grande aventura.
O DCEU gerou vários ícones, e talvez nenhum seja tão bem construído quanto a Mulher-Maravilha de Gal Gadot, que vem acumulando participações especiais em longas deste universo desde Batman vs. Superman. Mas é em seu primeiro filme solo que ela tem seu momento de brilhar, em uma trama meio épico de mitologia, meio filme de guerra na qual Patty Jenkins faz da super-heroína um raio de esperança em meio ao caos.
A segunda versão do Esquadrão Suicida nos cinemas é de longe o melhor filme que saiu do DCEU, com seu roteiro e direção contagiantes de James Gunn, que busca colocar você em um estado de constante atenção e apreensão sobre o destino de cada um dos membros da Força-Tarefa X. Não à toa, foi o cartão de visitas para a entrada do cineasta no estúdio que ele atualmente preside.
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