A saída de Henry Cavill do papel de Superman, confirmada na última quarta-feira (14) pelo chefe do DC Studios, James Gunn, foi consequência de um complexo jogo de poder pelo universo DC Comics dos cinemas, de acordo com reportagem do Hollywood Reporter sobre os bastidores da negociação que tirou o ator inglês dos filmes da DC pela segunda vez.

De acordo com a matéria, o retorno de Cavill era parte dos planos de Dwayne Johnson para ampliar a presença do Adão Negro em mais longas da DC. Vale ressaltar que a agente de Cavill, Dany Garcia, é co-fundadora da Seven Bucks, a produtora de Johnson e uma das responsáveis por Adão Negro.

Tudo mudou, no entanto, quando James Gunn e Peter Safran assumiram o comando da DC nos cinemas dentro da Warner Bros., o que resultou em um reboot do personagem. Uma das fontes ouvidas pela matéria diz que Cavill foi um "peão" nos planos mal-sucedidos de Johnson para obter mais poder dentro da Warner. O texto também diz que Gunn e Cavill se reuniram, e a conversa indicou que o ator também poderia ter um novo papel nos filmes da DC, assim como Jason Momoa.

Cavill não assinou nenhum contrato para retornar ao papel, de acordo com a matéria, e teria recebido US$ 250 mil por cada uma das participações que gravou em Adão Negro e The Flash. A matéria não especifica, no entanto, se a saída de Cavill da série de The Witcher estaria relacionada a esse potencial retorno à DC. O ator foi substituído por Liam Hemsworth e não retornará à produção da Netfilx, mas deve estrelar outra adaptação de games: um universo de produções baseado no game Warhammer 40K.