Invocação do Mal: Ranking de todos filmes do universo que tem Annabelle e A Freira
Do primeiro Invocação do Mal até agora, rankeamos todos os títulos do universo criado por James Wan
Notícias
Um dos universos compartilhados mais improváveis e mais bem-sucedidos (pelo menos em bilheteria) dos últimos 10 anos de cinema veio do terror. Criado por James Wan, o mundo que engloba a trilogia Invocação do Mal e seus derivados, incluindo Annabelle e A Freira, já tem 9 filmes, duas trilogias completas e se tornou um dos grandes marcos do cinema de horror hollywoodiano do momento.
Com A Freira 2, que está agora em cartaz nos cinemas brasileiros, o universo de Invocação do Mal ganha mais um capítulo. Mas qual é o melhor? Com o ranking abaixo, que inclui todos os filmes deste mundo,
9. Annabelle
Este filme pode ter transformado a boneca Annabelle num fenômeno no Brasil, mas revisitá-lo nos faz pensar que estamos numa pegadinha. Das atuações à fotografia, o filme original é um fracasso total. Seu visual não tem um pingo de beleza ou criatividade e suas cenas de terror são totalmente mal executadas.
O mais esquecido (e esquecível) filme de toda a franquia, e nem perto de outros longas de terror sobre essa história. Sua existência parece ter como objetivo apenas expandir o universo e tentar estabelecer propostas de crossover e conexões, mas seu desaparecimento da memória coletiva mostra o resultado.
7. A Freira
Tirando a boa atuação de Taissa Farmiga, que faz jus ao seu sobrenome (a mãe, Vera, é um dos núcleos da franquia), o filme da Freira mostra que ter um bom monstro nem sempre é suficiente. Sem personagens memoráveis, sustos arrepiantes ou uma boa construção de atmosfera, ele desperdiça a chance que tem com seu conceito.
6. A Freira 2
Superior ao primeiro por ter uma ambientação mais eficaz, mas ainda longe de ser bom. Parece revelar uma falta de criatividade no terror da Freira, e acredita que basta mostrar a imagem dela para nos arrepiar. Combinado com essa falta de poder está a presença de personagens cansativos, com a exceção novamente para a protagonista de Taissa Farmiga.
Longe de ser um grande filme, o terror de David F. Sandberg pelo menos tem um bom senso de lugar, transformando o inesperado ambiente onde o longa se passa em algo palpável. Ainda há a cansativa alegoria do luto, mas algumas sequências são capazes de assustar. Na verdade, a boneca é o quesito menos interessante de toda a obra.
Annabelle 3 entende algo importante. Se você não consegue dar medo, é melhor divertir. O terceiro filme da franquia derivada foca na filha (a já veterana de terror, McKenna Grace) do casal Warren, e funciona quase como um parque de diversões do terror, já que os poderes da boneca fazem cada colecionável mal assombrado já adquirido por Ed e Lorraine vir à vida numa noite onde a menina está sozinha com sua babá.
As propostas são superiores à execução de Invocação do Mal 3, o primeiro filme da linha principal sem a direção de James Wan. A ideia de colocar os Warren contra uma satanista, dando uma adversária humana e não sobrenatural aos heróis, e o contexto de tribunal (the devil made me do it) são suficientes para compensar a execução inconsistente da história e a falta de imagens marcantes.
Assustador, empolgante, divertido e cheio de criaturas inesquecíveis, Invocação do Mal 2 transforma o caso mais famoso dos Warren em algo com peso emocional e riscos palpáveis. James Wan trabalha bem demais o medo não só da Freira, do Crooked Man e outras presenças, como o medo de que algo irreparável pode acontecer com Ed. Há inúmeras cenas de arregalar (ou fechar) os olhos, e há cenas que os deixam marejados. Emoção e terror.
Um blockbuster perfeito de terror. Além de conceber imagens e composições horripilantes, James Wan estabelece em Ed e Lorraine Warren, vividos por Patrick Wilson e Vera Farmiga, personagens instantaneamente carismáticos. Mas não torcemos só por eles. Aqui temos o raro exemplo de um filme de terror onde nos importamos verdadeiramente com o bem-estar da família assombrada. Invocação do Mal alia o horror genuíno a uma excelente condução de narrativa.