
Jogos Vorazes e a influência política em filmes distópicos
Saga completa 10 anos nesta quarta-feira

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Sagas de distopia estavam em seu auge no começo de 2010, quando surgiram os maiores nomes de adaptações literárias, como Divergente, Maze Runner, e é claro, Jogos Vorazes, que mostravam jovens batalhadores e estrategistas fazendo o impossível para que sua sociedade permanecesse intacta em meio de um caos.
Jogos Vorazes, que está completando 10 anos nesta quarta-feira (23), é o exemplo mais conhecido desse subgênero. Aqui, acompanhamos uma sociedade distópica onde acontece anualmente uma competição na qual 24 jovens lutam até a morte. Após sua irmãzinha ser escolhida para representar o seu distrito - região especializada na produção de um produto determinado para consumo - no jogo, a adolescente Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), conhecida por seus talentos com arco e flecha, decide se candidatar no lugar da garota.
A saga de filmes adolescentes conta com quatro produções: Jogos Vorazes, Em Chamas, Esperança Parte 1 e Esperança Parte 2. Até hoje, a franquia é conhecida por ser uma das melhores e mais bem produzidas adaptações de livros para o cinema, e também soube como mostrar para um público mais jovem questões políticas e econômicas, como censura, desigualdade e muito mais.
Essa competição é feita apenas para agradar os distritos mais ricos, com o famoso “Pão e Circo”, usado pelo governo para entretenimento com o objetivo de manter a população alienada e contida. É interessante como os longas não mostraram esse tema como algo supérfluo. Uma das grandes lutas de Katniss nas sequências é mostrar a toda a população o que está acontecendo debaixo de seus narizes o tempo inteiro.
Katniss vem do segundo distrito mais baixo, ou seja, um dos mais pobres, onde não chegam muitos recursos para a sobrevivência de toda a população. É claro que esse já é um motivo para que esse instinto rebelde e revolucionário esteja dentro da protagonista. Ela quer mudar o mundo, assim como qualquer outro personagem em filmes de distopia fantasiosa, como a Tris de Divergente, Thomas de Maze Runner e até mesmo Clary de Os Instrumentos Mortais.
Esse grande fenômeno de distopias adolescentes da década de 2010 tiveram o seu início em livros que se tornaram fenômenos rapidamente, e com o fim dos filmes de Harry Potter, a indústria cinematográfica precisava apresentar algum novo mundo fantástico e cruel para o público jovem. Já era a hora dessas pessoas entenderem um pouco mais sobre política e outros assuntos tão significativos, e por que não apresentá-los em histórias que também juntavam romances e tramas familiares?
Jovens entendiam essas tramas como algo revolucionário, e de fato eram para a época. Hoje em dia, o tema “revolução girlpower” virou algo banal, porém, naquele momento, era uma causa importante para aquela faixa etária. Katniss representava a personagem indomável: era inteligente, esperançosa, forte e altruísta. Mesmo que com muitas guerras e cenas cruéis, a representação da protagonista e os temas mostrados na franquia foram uma junção de pontos positivos para atrair todo o sucesso, aprendizados e grandes bilheterias que resultaram no grande fenômeno.
Veja onde os filmes de Jogos Vorazes estão disponíveis clicando aqui.
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