ASSISTA: Megalopolis entre vaias e aplausos; primeiras impressões em vídeo
Nova produção de Francis Ford Coppola teve sua estreia mundial no Festival de Cannes
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Megalopolis, novo filme de Francis Ford Coppola finalmente fez sua estreia no Festival de Cannes e nós já assistimos. A recepção, pelo menos na sala do cinema, foi misturada, com vaias e aplausos ao final.
Veja abaixo as nossas primeiras impressões com Guilherme Jacobs e um convidado especial: Dalenogare!!
Megalopolis será a terceira vez de Coppola disputando o prêmio em Cannes. Ele venceu em 1974 por A Conversação e 1979 por Apocalypse Now. O Festival de Cannes acontece de 14 a 25 de maio na França.
Adam Driver protagoniza o filme, com Nathalie Emmanuel, Jon Voight, Laurence Fishburne, Aubrey Plaza, Dustin Hoffman, Giancarlo Esposito, Shia LaBeouf, Jason Schwartzman, Chloe Fineman, Isabelle Kusman, DB Sweerney, Bailey Ives e Talia Shire, veterana de O Poderoso Chefão, completando o elenco.
A história do filme acompanha César (Adam Driver), um arquiteto visionário que quer reconstruir Nova York como utopia depois que um desastre destrói a cidade. Ele luta contra o prefeito, interpretado por Giancarlo Esposito, e num quê shakesperiano, está apaixonado pela filha do rival, Julia (Nathalie Emmanuel). As duas famílias são rivais, e diferem em sua visão do futuro de NY.
Coppola dirigiu o filme, financiando de forma independente, com seu próprio dinheiro, os US$ 120 milhões do orçamento e é o roteirista. Originalmente, Oscar Isaac seria o protagonista.
O filme é um sonho de Coppola, atualmente com 84 anos de idade, há mais de 20 anos. O orçamento é de aproximadamente US$ 100 milhões e o diretor está investindo parte do seu dinheiro para alcançar essa quantia. Como vários dos projetos de Coppola, não faltam histórias de caos nos bastidores.
A produção de Megalopolis, supostamente, teve custos inflados e altos gastos, combinado com vários trabalhadores pedindo demissão. Coppola e Driver negam isso.
Coppola vê o filme como um épico romano no estilo Ben-Hur, mas contado na modernidade dos Estados Unidos. Baseado na Conspiração Catilinária, que vem da Roma antiga, ele mostra uma sociedade utópica como uma Nova York moderna tentando se reconstruir depois de um desastre.