Pantera Negra: Wakanda Para Sempre: Os momentos mais emocionantes do filme
Uma lista com spoilers das partes do longa da Marvel que mais mexem com o coração
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ATENÇÃO: Este texto contém spoilers de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre.
Em cartaz nos cinemas, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é um filme que mexe com a emoção. Não poderia ser diferente, tendo em vista toda a produção do longa do Marvel Studios, afetada pela trágica morte de Chadwick Boseman (1976-2020). Com isso, o estúdio também decidiu tirar de cena seu personagem, o rei T’Challa, em um longa que aborda o luto e a perda.
Por isso, o Chippu separou os momentos mais emocionantes do filme. Muitos falam exatamente sobre esse vazio deixado pela ausência de Boseman, mas também há espaço para o surgimento de uma nova força no universo Marvel: Talokan, o reino submerso comandado por Namor (Tenoch Huerta), que também é responsável por grandes cenas no longa. Confira:
Morte e funeral de T’Challa
A partida de T’Challa é assunto já nos primeiros momentos de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, inclusive de forma inusitada: mostrando os momentos finais do herói da perspectiva de Shuri (Letitia Wright), que corre desesperadamente em busca de uma cura para o irmão. Em seguida, vemos o funeral do rei de Wakanda, com honrarias de estado, e carregado de emoção por parte de figuras próximas dele, como a general Okoye (Danai Gurira) e a rainha Ramonda (Angela Bassett).
Discurso nas Nações Unidas
A morte de T’Challa surge em um momento em que Wakanda abandona uma posição de reclusão e decide se abrir ao mundo, compartilhando tecnologias e estabelecendo relações diplomáticas com a comunidade internacional. A morte do soberano da nação africana, entretanto, faz com que outros países enxerguem uma oportunidade para atacar instalações locais e roubar o vibrânio, recurso exclusivo de Wakanda. Ramonda faz um poderoso discurso às Nações Unidas para mostrar que, mesmo em meio ao luto, não deixará outros países de apropriarem deste valioso metal.
A Origem de Namor
Após a morte de T’Challa, o filme se debruça na disputa por vibrânio, o que revela a existência de Talokan, um reino submarino que existe há cinco séculos no México e é protegido pelo Namor. A história de origem do personagem, contada pelo próprio quando Shuri é levada até o local, emociona por sua sucessão de tragédias: para tentar se curar da varíola levada a civilizações mesoamericanas por espanhóis, os talokanos surgem ao ingerir uma substância rica em vibrânio e acabam tornando-se seres que respiram debaixo d’água. Ao retornar à superfície pela primeira vez, Namor se depara com os horrores da colonização europeia, com a escravidão e a relação extrativista com a natureza.
Visita à Talokan
A visita de Shuri também nos dá o primeiro vislumbre do universo subaquático que existe no universo Marvel. Talokan é uma mistura fascinante de culturas mesoamericanas com o mito de Atlântida, e a maneira como o local é apresentado ao público e a Shuri mostra que talokanos e wakandianos tem mais semelhanças do que diferenças.
A destituição de Okoye
A visita de Shuri, no entanto, não é planejada, e acontece após uma missão mal sucedida de resgate da jovem cientista americana Riri Williams (Dominique Thorne), cuja vida fica em risco após sua tecnologia de detecção de vibrânio levar à revelação da existência de Talokan. Superprotegida por Ramonda após a morte de T’Challa, Shuri saiu pela primeira vez em anos para ajudar Okoye, e seu desaparecimento leva à destituição da general como membro das Dora Milaje em uma reunião cheia de tensão.
Morte de Ramonda
Shuri e Namor não chegam a um acordo sobre Riri Williams, o que coloca Wakanda e Talokan em um impasse que leva ao conflito. O rei submarino decide mostrar a força de seu exército em um ataque surpresa à Wakanda que acaba levando a vida de Ramonda, o que aprofunda o país - e a propria Shuri - em seu luto.
Shuri e Killmonger
Para vencer Talokan, Shuri e Nakia (Lupita Nyong’o) chegam à conclusão de que é preciso recuperar os poderes do Pantera Negra. Ao recriar com sucesso a erva-coração, Shuri passa pelo ritual de ascender ao plano espiritual onde estão seus antepassados. Quem ela encontra por lá, entretanto, não é T’Challa nem sua mãe, e sim seu primo Killmonger (Michael B. Jordan), em um diálogo tenso que revela a dura escolha que Shuri precisa tomar: ser nobre como seu irmão ou se deixar consumir pela vingança.
Surge a nova Pantera Negra
O Pantera Negra não é apenas o comandante de Wakanda, mas um símbolo de esperança para o seu povo. Portanto, a cena em que Shuri aparece trajando o manto, em meio a uma reunião dos anciãos de Wakanda para decidir qual caminho tomar, emociona ao devolver a esperança em meio a uma crise.
O filho de T’Challa
A cena pós-créditos do filme revela que o legado de T’Challa segue vivo com Toussaint (Divine Love Konadu-Sun), filho do rei de Wakanda com Nakia. Sua revelação, no entanto, só acontece após Shuri superar seu processo de luto em um ritual no qual ela queima as roupas usadas no velório de T’Challa, representando, assim, uma oportunidade para a personagem poder seguir em frente sabendo que o legado de seu irmão segue vivo, em uma sequência conduzida com muita sensibilidade pelo diretor Ryan Coogler.