Patty Jenkins diz que não deixou Mulher-Maravilha 3 e James Gunn responde
Após relatos de que a diretora havia se afastado do filme, Jenkins quebra silêncio
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Em meio às reformulações no DC Studios, foi reportado que Mulher-Maravilha 3 havia sido cancelado pela Warner Bros. Discovery e, depois, que este cancelamento foi fruto de diferenças criativas que forçaram a diretora Patty Jenkins a deixar o projeto. Agora, a cineasta foi ao Twitter e quebrou o silêncio, não só sobre este filme, como também sobre Star Wars: Rogue Squadron.
"Quando começou a conversa sobre MM3 não acontecer, o clickbait atraente falso que eu havia matado o filme ou deixado o projeto começou a se espalhar. Isso simplesmente não é verdade. Eu nunca deixei o projeto," Jenkins rebateu. "Eu estava aberta a considerar qualquer coisa que pedissem de mim. Era meu entendimento que não havia nada que eu podia fazer pra seguir em frente neste momento. DC está obviamente enterrada nas mudanças que estão precisando fazer, então eu entendo que essas decisões são difíceis agora."
Jenkins, então, sugere que estava disposta a cooperar com as mudanças propostas pelos presidentes da Warner Bros. Pictures, Michael De Luca e Pam Adby, supostamente os responsáveis pelo cancelamento, mas que eles não toparam continuar com ela.
"Eu não quero que o que tem sido uma linda jornada para a MM termine de um jeito negativo. Eu tenho amado e me sentido lisonjeada por ter sido a pessoa responsável por fazer esses últimos dois filmes da Mulher-Maravilha," Jenkins continuou. Depois, a diretora agradeceu a todos que participaram dos projetos, de Lynda Carter a Gal Gadot, e também disse obrigado aos fãs.
Em resposta, James Gunn, um dos novos CEOs da DC Studios junto com Peter Safran, disse, diretamente a Jenkins no Twitter: "Eu posso confirmar que todas as interações de Peter e eu com você foram apenas prazerosas e profissionais."
O que está acontecendo na DC Comics?
James Gunn e Peter Safran foram anunciados como presidentes do recém-formado DC Studios. A expectativa é que os novos chefes instalem um modelo de produção similar ao da Marvel, onde Kevin Feige toma as rédeas tanto na parte executiva quanto de criação. Na DC, esse trabalho será dividido em duas partes. Safran, que produz os longas do universo de Invocação do Mal, cuidará da parte executiva, enquanto Gunn será a mente criativa por trás dos próximos longas da empresa.
Gunn prometeu instalar um universo com ligações entre filmes, séries, animações e até videogames. Os filmes feitos debaixo de seu conselho começam a chegar em 2024.
Dentro de sua gestão Gunn e Safran estão estudando, entre outras possibilidades, uma espécie de reboot. Nesta, Aquaman 2: O Reino Perdido seria o último filme da atual continuidade da DC, conhecida como DCEU ou "Snyderverso," e continuações de Mulher-Maravilha, Homem de Aço e Adão Negro estariam descartados enquanto uma nova narrativa é iniciada pela dupla. Entenda tudo aqui.
Curiosamente, James Gunn, um cineasta que agora assume função executiva, foi um dos mais próximos e prolíficos colaboradores de Feige durante a Saga do Infinito no MCU. Gunn foi responsável por dirigir os filmes dos Guardiões da Galáxia — com o terceiro e último chegando em maio de 2023 após o cineasta ser demitido e recontratado.
No hiato entre Guardiões 2 e 3, Gunn também colaborou com a DC, dirigindo O Esquadrão Suicida (2021) e criando a série do Pacificador. Um dos primeiros longas dessa nova fase da DC deve contar com o retorno de Henry Cavill ao papel do Superman, em uma continuação de O Homem de Aço, longa de 2013 dirigido por Zack Snyder.
Além disso, a dupla também supervisionará os últimos longas da era Hamada na DC Comics devem chegar em 2023, com Aquaman 2, The Flash, Shazam: Fúria dos Deuses e Besouro Azul.