Ruptura interrompe gravações da segunda temporada após início da greve dos roteiristas
Série da Apple TV+ estava sendo filmada em Nova York
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Se a segunda temporada de Ruptura não for adiada devido a brigas nos bastidores, então ela será pela greve dos roteiristas. O Deadline confirmou nesta segunda-feira (8) que a série do Apple TV+ parou a produção devido à paralisação do sindicato.
A produção parou porque membros da IATSE, sindicato dos empregados de palco, e Teamsters, sindicato de motoristas de caminhão e outros veículos, se recusaram a cruzar a linha de protesto dos roteiristas em apoio à greve.
Recentemente, uma reportagem revelou problemas entre os showrunners Dan Erickson e Mark Friedman, que se desentenderam já na produção da primeira temporada. Um desentendimento entre Friedman, roteirista e produtor veterano, com Erickson, que é showrunner pela primeira vez e escreveu o piloto, teriam feito Erickson decidir deixar a produção após a primeira temporada. Saiba mais aqui.
Ruptura acompanha um grupo de empregados da misteriosa corporação Lumon que passaram por um procedimento cirúrgico dividindo sua mente e memórias entre o ambiente de trabalho e a vida exterior, basicamente criando duas personalidades para cada. Quando eles decidem investigar o que, realmente, é sua profissão, eles descobrem mistérios surpreendentes.
Adam Scott, Zach Cherry, Britt Lower, Dichen Lachman, Tramell Tillman Patricia Arquette, John Turturro e Christopher Walken formam o elenco de Ruptura, que foi indicada a 14 Emmys, incluindo Melhor Série Dramática, por sua primeira temporada. Ela venceu as estatuetas de Melhor Sequência de Abertura e Melhor Trilha Sonora de Série.
Para a segunda temporada, reforçam o elenco Gwendoline Christie, John Noble, Bob Balaban, Merritt Wever, Alia Shawkat, Robby Benson, Stefano Carannante e Ólafur Darri Ólafsson.
Criada por Dan Erickson e produzida e dirigida por Ben Stiller, Ruptura está disponível no Apple TV+.
ENTENDA A GREVE DOS ROTEIRISTAS
O contrato trabalhista de três anos do WGA com os estúdios se encerrou no dia 1º de maio. Duas semanas antes do fim do contrato, os 98% dos membros do grupo votaram autorizando os conselhos do sindicato a declarar uma greve caso um acordo não fosse fechado, o que aconteceu.
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A proposta do WGA pode ser vista na íntegra aqui, assim como as respostas da AMPTP (grupo que representa os estúdios). Em diversos casos, os representantes dos estúdios se recusaram a fazer uma contraproposta e simplesmente rejeitaram os pedidos.
Entre as demandas, está a regulamentação de inteligência artificial e ferramentas como o ChatGPT, reformas nas salas de roteiristas para televisão e uma nova taxa de pagamentos residuais para produções feitas para serviços de streaming. Para saber mais, incluindo o que acontece agora, clique aqui.