The Glassworker: Animação 'artesanal' será a representante do Paquistão no Oscar 2025
Longa concorrerá com 'Ainda Estou Aqui' na disputa pela vaga de Melhor Filme Internacional
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Nesta semana, a Academia Brasileira de Cinema anunciou que Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, será o representante do Brasil no Oscar 2025.
Mas o Brasil terá um concorrente muito digno da disputa pela vaga.
Tendo estreado no Festival Internacional de Animação de Annecy deste ano, The Glassworker é uma animação que vem repercutindo de forma muito positiva lá fora. E agora, segundo a Variety, o longa foi escolhido para representar o Paquistão na corrida pela vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025.
O filme presta uma homenagem ao legado do Studio Ghibli e outros animes, mas se destaca por ser a primeira animação completamente feita à mão da história do Paquistão. Dirigido por Usman Riaz, o longa conta a história de dois jovens artistas que se amam, mas são separados pela guerra. Anos mais tarde, eles se reencontram, com o menino sendo um vidreiro e a menina investindo na carreira musical.
Confira o trailer!
The Glassworker não tem previsão de estreia no Brasil.
Sobre Ainda Estou Aqui
Recentemente, o editor do The Hollywood Reporter, Scott Feinberg, fez uma lista avaliando os filmes que despontam como favoritos ao Oscar 2025. Dentre eles, Ainda Estou Aqui aparece em três categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.
Além disso, a lista do THR ainda aponta Fernanda Torres muito próxima do Top 5 na categoria de Melhor Atriz, mostrando que haveria chances de indicação, além de Selton Mello, mas na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.
Ainda Estou Aqui, o novo filme dirigido por Walter Salles, marca a reunião do diretor com Fernanda Montenegro após 26 anos do lançamento do clássico Central do Brasil. Confira o trailer oficial abaixo!
Primeiro filme Original Globoplay, Ainda Estou Aqui é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre.
“Estamos felizes de ir a Veneza com um filme tão pessoal. O livro de Marcelo me marcou profundamente, e nos convida a olhar essa história do ponto de vista de sua mãe, Eunice," disse Salles. "No centro desse relato há uma mulher que teve que se reinventar e romper com os laços patriarcais das famílias brasileiras. Eunice, em sua contenção, traça uma forma de resistência incomum. O livro e o filme podem ser vistos como um relato sobre a reconstrução de uma memória individual conduzida por essa mulher, que se sobrepõe à busca pela reconstrução da memória de um país, o Brasil. Essa sobreposição entre o pessoal e o coletivo é uma das razões pelas quais quis fazer este filme. A busca da família Paiva se confunde com a luta pela redemocratização do Brasil."
Ainda Estou Aqui estreia em 7 de novembro de 2024.