Vingadores: Marvel teria descartado subtítulo Dinastia Kang após demissão de Jonathan Majors

Vingadores: Marvel teria descartado subtítulo Dinastia Kang após demissão de Jonathan Majors

Agora o filme está sendo referido apenas como Vingadores 5 nos bastidores

Bruna Nobrega
19 de dezembro de 2023 - 6 min leitura
Notícias

Aparentemente, a Marvel já está dando indícios do que irá acontecer com os próximos filmes de Vingadores após a demissão de Jonathan Majors. Na segunda-feira (18), o estúdio abandonou o ator após ele ser declarado culpado em um julgamento pelo caso de agressão e assédio sexual do qual foi acusado em março.

Majors era intérprete do Kang, O Conquistador, que já havia aparecido em Loki e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, e se tornaria o grande vilão da Saga do Multiverso da Marvel, estrelando o próximo filme dos Vingadores, A Dinastia Kang.

De acordo com o The Hollywood Reporter, no entanto, o filme já perdeu esse subtítulo nos bastidores. Agora, ele está sendo chamado apenas de 'Vingadores 5', segundo fontes do site. Isso pode indicar que, ao invés de reescalar outro ator para o mesmo papel, a Marvel está planejando inserir outro vilão na história.

Quais as opções da Marvel?

Há meses circulam rumores de que o Marvel Studios pensa em troca Kang pelo Doutor Destino, o vilão original da história que dá nome a Vingadores: Guerras Secretas, o filme que encerra a Saga do Multiverso. Além disso, tanto o diretor quanto o roteirista do filme anterior a esta conclusão, Vingadores: A Dinastia Kang, foram removidos do projeto, sugerindo uma mudança de direção criativa que pode até envolver um novo título.

Relembre o caso

Majors foi acusado de agressão, assédio e assédio grave após ser preso em março depois que a polícia respondeu um chamado em março deste ano. No começo do julgamento, ele se declarou inocente de todas as acusações.

O júri de seis pessoas chegou à conclusão de que Majors é culpado de uma acusação de agressão de terceiro grau e de uma acusação de assédio. Ele foi inocentado da segunda acusação de agressão e da segunda acusação de assédio.

Majors receberá sua sentença no dia 6 de fevereiro. O ator pode ficar até um ano preso.

O incidente do dia 25 de março teria começado depois da meia noite, quando Majors e Jabbari retornaram num jantar e ela viu uma mensagem no celular do homem dizendo "como eu queria te beijar." Ela então pegou o celular e ele removeu seu dedo à força, segurando e torcendo seu braço e batendo na sua orelha. A defesa argumentou que Jabbari foi a agressora, apontando para um rasgão na roupa de Majors e que os ferimentos poderiam ter acontecido em outros lugares, como na boate onde estava dançando ou no apartamento onde Majors disse a ter encontrado depois que passou a noite num hotel.

Ao longo do processo judicial, a ligação feita por Majors para o 911, número dos serviços de emergência dos EUA, no dia do incidente foi divulgada. Nela, ele diz que encontrou Jabbari inconsciente em seu apartamento quando chegou nele na manhã após o incidente. Questionado na ligação, ele disse achar que tratava-se uma tentativa de suicídio. Depois, ele afirmou que não sabia o que havia acontecido.

Em outra prova analisada, uma gravação de uma briga em setembro de 2022 mostrou Majors criticando Jabbari por seu consumo de álcool e dizendo que ela devia ser como Coretta Scott King ou Michelle Obama, e admitindo ser explosivo: "Meu temperamento e minhas merdas... mas tendo dito isso, eu sou um grande homem. Um grande homem. Eu estou fazendo grandes coisas, não só para mim, mas por minha cultura e pelo mundo."

Além deste, uma mensagem de texto revelou Majors encorajando Jabbari a não buscar ajuda médica depois que ela sofreu uma lesão na cabeça em Londres, no ano passado, durante um incidente não especificado. "Eu acho que você não tem ideia do que pode acontecer se você for ao hospital," ele disse na mensagem.

Voltando ao dia do incidente: Imagens da câmera corporal dos policiais entrando no apartamento e um vídeo de Majors "jogando" (segundo os promotores) ou "colocando" (segundo a defesa) Jabbari no seu carro foram analisados. Um vídeo de Jabbari correndo atrás do carro de Majors também foi exibido. A mulher disse que foi atrás dele para saber com quem ele estava trocando mensagens.

Durante todo o processo, Majors se recusou a testemunhar sob juramento.

Nos argumentos finais a defesa apresentou toda a história como um caso inventado e mais uma evidência do destrato da polícia norte-americana com homens negros, enquanto a promotora do distrito de Manhattan, Kelli Galaway, destacou quatro simples palavras que, resumem tudo: controle, dominação, manipulação e abuso.

Em abril, a mulher ganhou uma medida de proteção cautelar, na qual Majors não pode ter nenhum tipo de contato com ela, de forma direta ou por meio de terceiros.

A defesa do ator apresentou supostas provas de que não houve agressão e Priya Chaudhry, então advogada de Majors, divulgou um comunicado afirmando que o caso é uma "caça às bruxas" e que o tratamento dado ao ator, a quem ela se refere como "um homem negro de 100kg", realça o "viés racial que permeia o sistema criminal americano".

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