A maior série da televisão americana, Yellowstone, será encerrada em novembro de 2024 com o fim da sua quinta temporada. A Paramount adiou nesta quinta-feira (2) os episódios finais do seriado criado por Taylor Sheridan e estrelado Kevin Costner, e anunciou novos derivados, incluindo o que deve ser estrelado por Matthew McConaughey.

Inicialmente agendados para este fim de ano, os episódios finais de Yellowstone, que não foram gravados em parte pela greve dos atores e em parte por disputas com Costner, agora só estreiam no fim do ano que vem. A última temporada estreou em novembro de 2022. Ou seja, ela terá passado por um hiato de dois anos quando enfim terminar.

Além disso, o derivado que o produtor David Glasser descreveu como algo que "vai continuar de onde Yellowstone para com mais uma narrativa épica" saiu de dezembro deste ano para dezembro do ano que vem. Seu título será simplesmente 2024. O outro derivado será 1944.

A expectativa é que esse seja o derivado que continua a série sem Costner, e com um personagem inédito viviido por McConaughey Como, exatamente, essa transição iria acontecer é um mistério, mas vários membros do elenco original devem fazer parte do novo projeto. Costner, porém, deve deixar a família Yellowstone com o fim da série.

Costner interpreta John Dutton, patriarca da família central de Yellowstone e principal personagem na série. Ele se afastou de Yellowstone para filmar Horizon, épico de faroeste na Warner Bros. onde ele é tanto o diretor como principal ator, que terá dois filmes lançando em 2024.

Exibida nos EUA pela CBS e no Brasil pelo Paramount+, Yellowstone é a grande joia da Paramount na televisão e já tem duas derivadas: a minissérie 1883, e a série 1923, que conta com Harrison Ford e Helen Mirren. Esta foi, recentemente, renovada para a segunda temporada.

Protagonizada por Kevin Costner, Kelly Reilly, Luke Grimes, Cole Hauser e Wes Bentley, a trama gira em torno da família Dutton, dona de um grande império latifundiário e se recusa a abrir mão de qualquer pedaço da terra herdada. De um lado, grandes imobiliárias querem a propriedade para expandir o espaço urbano, de outro, comunidades indígenas protestam contra a tomada ilegal de terras que pertencem aos nativo-americanos.